sábado, 16 de outubro de 2010

QUAL O DESTINO DO BRASIL


Nunca tanto como agora, me interessei por política, especialmente neste momento que estamos para decidir o futuro de nosso País e francamente, não estou seguro de minha escolha, pois de um lado vejo um candidato que representa o partido das privatizações e do outro, sem negar os avanços, não se pode esquecer os inúmeros escandalos que ficamos sabendo.
Na internet o que não faltam são críticas e acusações de ambos os lados, mais de todas, as mais graves são as questões relacionadas com o aborto e direitos dos homosexuais, realmente duas questões polêmicas,nas quais vou me posicionar:
Aborto: Não sou favorável ao mesmo e creio que grande parte de nossa sociedade, também não é, entretanto, não podemos impor aquilo que pensamos, afinal esta é uma escolha de "foro íntimo", em dois casos, o de estupro ou no risco de vida para mãe e a criança, alias, estes são os únicos permitidos por lei, mais também é uma escolha extremamente difícil.
Por outro lado, não podemos ignorar que nosso País é um dos campeões de aborto ilegal no mundo e considerando que existe meios contraceptivos, portanto é uma irresponsabilidade não fazer uso dos mesmo e neste caso, não se pode atribuir tal responsabilidade somente á mulher, mesmo porque, as tradições são consideradas retrógradas e hoje confunde-se a liberdade por libertinagem.
Tais métodos, não é esclusividade apenas de casais solteiros, mais de todos, tenham eles uma união estável por casamento ou não e neste segundo caso, quando por questões econômicas, um casal já tem filhos e desejam evitar outros, não somente a mulher deve se submeter á procedimentos cirúrgicos hoje disponíveis, porque os homens também podem optar pela vasectomia, entretanto, o que mais influe nesta decisão, pode ser a questão do "machismo".
Por outro lado, percebe-se claramente um afastamento do ser humano das leis divinas, que interferem não só no aborto, mais nos remete á outra questão do homosexualismo.
Até hoje a ciência não chegou á uma decisão conclusiva das causas do mesmo e se formos admitir, que se trata de problemas de gens ou de DNA, ainda assim, há de se levar em consideração á questão divina.
Mais mesmo que se deixe de lado a parte espiritual ou divina e considerarmos o ser humano um animal, produto da evolução das espécies, justamente encarando desta forma, percebemos que ele é o único entre os demais, que acaba se relacionando sexualmente "macho com macho" e "fêmia com fêmia".
Já que não se pode negar a existência destes relacionamentos, também não se pode obrigar a sociedade como um todo de aceitá-lo e ser penalizada por preconceito ou como dizem hoje, ser homofóbica.
Em se trantando das garantias legais, elas já existem para quem opta neste sentido, entretanto, o que certamente a sociedade condena, é a forma como eles se expõem.
A quesrão que fica no ar não é outra senão a seguinte:
Se eles em situação normal, tem também um comportamento aceitável, porque "denigrem" a sí mesmos, nas ditas paradas gay ou movimentos GLS?
Portanto, se eles tem este direito, não podem querer ferir o mesmo direito do restante da sociedade, certo?
Independente destas considerações, acho que o uso destes dois assuntos, não deveriam ser destaque na atual campanha eleitoreira, há muito mais á ser discutido, com certeza, de igual ou maior importância, aliás é o que continuamos esperando, especialmente no desejo de aprimorar a democracia.

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