sábado, 29 de janeiro de 2011

A PRIMEIRA IMPRESSÃO É A QUE VALE? NEM SEMPRE!


A vida é mesmo uma escola.
Verdade para a qual venho me rendendo quanto mais existo.
No que se refere à primeira impressão, concluo que ela “NÃO VALE” para tudo, á todo momento ou todas as ocasiões, pelo simples fato, que formamos nossas opiniões favoráveis ou não, influenciadas por informações recebidas.
Nosso CARÁTER é formado tendo por base, princípios éticos e morais, geralmente aceitos e condizentes com os costumes inicialmente transmitidos por nossos pais, depois reforçados por educadores e pela sociedade e desta maneira repassamos ás futuras gerações.
Mesmo considerando que podemos ter sido educados por nossos progenitores, educadores e sociedade, dentro de conceitos ultrapassados, ultra conservadores, cheios de tabus e até de preconceitos, assim mesmo, na medida em que vamos vivendo, temos o dever de descobrir novas formas de pensar e sentir, ou em última análise, nos adaptarmos á realidade de nossos dias.
Mais existe “PRINCÍPIOS ÉTICOS” que são legítimos ou imutáveis.
Na atual sociedade, parte dela que hipocritamente se diz moderna ou avançada, percebemos existir conceitos éticos e morais, com má interpretação de valores ou manipulados ao sabor dos interesses nossos e alheios, então, estes acabam se tornando desvios de caráter.
São as ditas conveniências sociais, então, por elas ou sob a influência das mesmas, podemos formar a primeira impressão errada das coisas e das pessoas ou outros preconceitos.
Pelo que conheço da vida e do comportamento das pessoas, nas quais me incluo, grosso modo, ora negamos, ora concordamos ter algum preconceito, com certeza, a razão deste comportamento é para sermos socialmente aceitos em nosso grupo de convivência.
Então, será isto “desvio de caráter”?
Sim, se for somente pensando na aceitação social.
Porém, NÃO, se for a defesas dos princípios ditos imutáveis.
De minha parte, relevante é reconhecer que por diversas vezes “ minha primeira impressão” sobre os outros ou aos acontecimentos, fui por ela traído e no final, fico eternamente grato á vida, por isto ter acontecido.
Tal traição que no caso é na verdade um grande benefício fez e faz minha própria existência melhor, tanto por me corrigir nos erros e confirmar meus acertos, assim concluo, que nem sempre a primeira impressão é a que vale.
E para você?

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

ESTATURO DOS PARTIDOS POLITICOS NO BRASIL


Dei-me ao trabalho de ler os estatutos dos principais partidos de nosso País (PMDB-PSDB-PT) e mesmo não lendo dos demais, deu para concluir, que todos foram elaborados de maneira geral, nas normas e condições que coincidem nos objetivos, portanto, destaco uma delas:
DEVERES DOS FILIADOS AOS PARTIDOS:
“Manter conduta ética, pessoal e profissional, compatível com as responsabilidades partidárias, particularmente no exercício do mandato eletivo e de função pública”.
Sem generalizar, embora num certo sentido isto seja impossível, alguns mais outros menos, porem, todos sem excessão, acabam declinando das mesmas.
Creio até, que pelos inúmeros capítulos e artigos, onde “deveres e direitos” são definidos, muitos de seus filiados sequer os conhecem e se conhecem, simplesmente ignoram, pois “pecam” em suas atuações não só na vida partidária, mais em suas condutas diante da sociedade.
O pior é que lendo sobre as possíveis punições aos infratores, considerando inclusive o “direito á defesa ampla e irrestrita”, pelo que temos visto, até estas são postergadas ou menosprezadas, quando se trata do corporativismo existente no meio.
Em linhas gerais, todos os partidos declaram em seus estatutos estarem extremamente interessados em “aprimorar a democracia”, seria no mínimo extranho se assim não declarassem, entretanto, na prática, usa-se o desejo deste aprimoramento democrático, apenas como jogo político, que na maioria das vezes, da “pior” qualidade.
Todos eles, á seu modo e tempo, estão mesmo mais interessados em conquistar e manter o “poder”, mesmo que a dita democracia vá para o brejo e é muito triste, perceber que os interesses partidários, quase sempre estão aquem das necessidades do País.
Maior prova é o que vem acontecendo hoje pela “briga” por cargos, no momento na esfera estadual e federal, portanto, comentar á respeito é ser apenas repetitivo.
E diante desta realidade, nós o povo, eleitores e a sociedade, participamos do “jogo democrático”, acreditando que o valor de nosso voto, será fundamental para transformar os destinos do País e com profunda decepção, constatamos que o comportamento de nossos escolhidos é na verdade, apenas para que mantenham seus privilégios.
Outro exêmplo, são as tragédias ambientais acontecidas num passado recente e atual, onde nenhum político teve ou tem interesse em saber as causas e conseqüências dos fenêmenos climáticos e só resta agora contabilizar os prejuízos que parte da sociedade, prefeituras e governos terão que arcar, pois o que prevalecia até então, eram as campanhas políticas.
E como continuar comentando não passará de méra redundância, aos políticos, destaque-se:
“Manter conduta ética, pessoal e profissional, compatível com as responsabilidades partidárias, particularmente no exercício do mandato eletivo e de função pública”.
Portanto, cumpra-se.