terça-feira, 17 de agosto de 2010

DESGRAÇA SOCIAL EM NOME DA MODERNIDADE

Segundo especialista no assunto, não resta a menor dúvida o quanto a televisão exerce o seu poder, na vida das pessoas, entretanto, são poucos os programas que servem como influências positivas á nossa sociedade.
Ao longo dos anos, ela vem sucessivamente desviando e desvirtuando sua real finalidade, usando como defesa, a Liberdade de Imprensa e declina tal responsabilidade ao telespectador, alegando que é ele que tem a liberdade de escolha ao que ela apresenta, sendo esta, a censura mais adequada, o que não passa de outra forma de manipulação.
Na linha da programação negativa, destaque-se entre tantas, a preferência popular por novelas e alguns programas de auditório, que priorizam a quebra de paradigmas morais da sociedade brasileira.
E falando em novelas, um dos autores consagrados é também o escritor Aguinaldo Silva que fatura milhares de reais criando histórias para novelas-escolas-de-sacanagem que obviamente rendem milhões de dólares à GLOBO, maior emissora de televisão do País, sem esquecer que as demais emissoras, também estão se enveredando pelo mesmo caminho, em busca de igual faturamento.
Não só ele, como outros autores/escritores, defendem a tele dramaturgia, dando destaque á glamorização inconseqüente da erotização feminina, fazendo crer que a maioria das mulheres brasileiras encontram-se em tal contexto degradado.
As TVs, autores e apresentadores, se valem que num País, como o nosso, onde uma parte de governantes e autoridades incompetentes ou desprovidas de senso ético, aliados á corrupção e que se servem dos meios de comunicação, para seus propósitos, deixem de exigir que estas concessões públicas, sejam destinadas à construção de uma nação fortalecida em todas as esferas.
Embora haja limites e horários, na exibição de novelas e programas, os mesmos não são obedecidos ou estão recheados de desrespeito e descaminhos.
Pior, contribuem para a desconstrução familiar a cata de “bons resultados”no ibope, mesmo que conseguidos, na devassidão em todos os horários, sob a falsa afirmativa que tais programas ou novelas, tão-somente “promovem debates, servem apenas para reflexão ou são mera diversão, entretenimento e representação da vida”.
Todas estas desculpas caem por terra, na tentativa histórica de se esquivarem de sua culpa pelo caos social gestado há décadas de enfraquecimento das bases da instituição familiar.
Pretensos inovadores em programas de auditório promovem sob as mais diversas formas a “erotizaçã” usando belas jovens dançarinas, pois a presença delas, gera audiência, aliando também, grupos musicais e de dança, que lançam modismos e novos estilos, como se fosse mera diversão e entretenimento, dos quais começou com o grupo do Tchan, sendo sucedidos por outros como o funk, que mulheres aderiram e tomarão para si, o apelido “cachorras”, para hoje surgir, as ditas mulheres frutas.
O erotismo e sensualismo exacerbado, que vem influenciando de forma extraordinária, outras jovens, que no contexto, deixam de ser apenas mulheres, para se tornarem produtos e até se submetem aos caminhos da prostituição, por um minuto de fama.
Voltando ás novelas brasileiras, a BBC de Londres noticiou um estudo que destaca não só da TV Globo e as demais, no aumento de divórcios no Brasil.
Além disso, vem contribuindo para a inversão de valores, na mentalidade da sociedade como um todo, que sob a pretensa intenção da quebra de tabus e de tradições, faz com que casais façam de suas relações, algo sem compromissos duradouros, impingindo que hoje em dia, isto é normalidade.
Por outro lado, as conseqüências estão á vista, novelas e programas em que jovens já não respeitam seus pais, banalizam o casamento e a união estável, achando que o normal é o sexo implícito e explicito, sem esquecer de mencionar outros comportamentos que incentivam o uso e consumo de drogas, nas ditas baladas da vida.
As TVs, segundo alguns “ experts”, o telespectador “tem plena capacidade para absorver as tramas, modismos e comportamentos, sem se influenciar”. Será?
Há incautos, desavisados, incapacitados para separar o joio do trigo ou compreender a extensão das conseqüências que os autores de novela ou apresentadores de programas, escondem em suas obras e atuações-madrastas.
São as TVs, que minaram os fundamentos morais ao longo dos anos, tendo à disposição uma estrutura colossal de comunicação para difundir à vontade costumes, conceitos e comportamentos prejudiciais.
Diga-se de passagem, que apesar dos pesares, ainda existem milhares de mulheres brasileiras com beleza “impar” e isto é reconhecido internacionalmente, por outras formas “mais saudáveis” entre as quais, várias modelos brasileiras, galgaram os degraus da fama, cabendo mencionar aquelas, que vem ganhando destaque, igualmente positivo, em várias outras profissões, incluindo hoje, as que estão adentrando na política e quem sabe, tenhamos uma como Presidente do País, a exemplo de outras de outros países.
Lamentavelmente pela influência televisiva, cada vez mais, muitas em nossa sociedade estão abdicando dos valores, achando que as tradições éticas e morais, são retrogradas, então, só o tempo ou a vida, vai dar a resposta correta para tudo isto.
Esta é crônica de um País que avança a cada dia para a tragédia.
Crônica de um mundo que tomou um caminho sem volta, o caminho da licenciosidade. O caminho da luxúria.

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