domingo, 25 de julho de 2010

BANALIZAÇÃO DA VIDA



O tradicional sensacionalismo que os meios de comunicação fazem em torno da violência, transformando-a em shows é no mínimo repugnante.
Até á alguns dias atrás, deram destaque á forma como aconteceu sobre a morte da advogada Mercia, que agora saiu de cena, para a entrada de Eliza e tudo o que se tem divulgado a respeito do caso, porem, até o momento não se descobriu seu corpo.
Embora tristes os dois casos acima, não são e nem serão os únicos, amanhã possivelmente surgirão outras Mercias e Elizas, portanto, esta violência presente todos os dias, das mais variadas formas e se existe uma explicação, seja ela qual for, na verdade, a mais provável seja a banalização da vida humana.
Como avaliar qual tipo de morte foi mais violento?
Aliás, será que isto importa mesmo?
Foram mais duas vidas perdidas, como tantas outras e máximo que podemos fazer, sensibilizados com a dor alheia é clamar por justiça.
Justiça dos homens que atua mediante obediências legais, esta que dizem que TARDA mais não FALHA?
(“Justiça tardia nada mais é do que injustiça institucionalizada. Rui Barbosa”)
Creio que a citação acima, define o caso.
Justiça aplicada conforme as Leis em vigor, que especialistas afirmam que estão ultrapassadas e já não atendem as necessidades de hoje e por isto, precisam ser reformuladas.
Então vem o poder Judiciário, alegar que nada pode fazer, pois é necessária ações do Legislativo.
E o que este outro poder tem feito?
Deixo esta resposta á ele, entretanto, uma mudança se faz premente:
Que hajam punições exemplares, pelo menos no que tange á retirada de benefícios previstos em nosso Código Penal, para que as penas aplicadas sejam cumpridas integralmente, principalmente para todo e qualquer crime hediondo e até ampliadas, para que os assassinos de plantão tenham prisão perpétua.
Quem sabe assim, não haja tanta banalização da vida.
Mais não fiquemos só nisso.
Tendo em mente o “símbolo da justiça” a representando como “CEGA” do qual denota ser ela, igual para todos, então evidencia, que o problema está em nosso código penal, nas famosas “brechas da Lei”, usados em defesa dos criminosos, sejam eles quais forem.
Será que importa a natureza ou a motivação do crime?
Será que desviar dinheiro público, verbas, obras super faturadas, nepotismos, protecionismo e tudo mais, são crimes menores?
Mais infelizmente, por enquanto ficamos todos no “SERÁ, QUEM SABE”.

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